Debate sobre segurança alimentar e nutricional na região de Poços de Caldas
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Conferência abrangeu 50 municípios do sul de Minas e o objetivo principal foi conhecer a realidade de cada cidade |
A
Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável
aconteceu nesta quinta-feira (2) em Poços de Caldas. O encontro
realizado na Urca debateu soluções para reduzir bolsões de pobreza nas
áreas urbanas e, ao mesmo tempo, garantir condição de produção,
distribuição, consumo e renda para o agricultor familiar.
O
encontro é preparatório para a 6ª Conferência Estadual de Segurança
Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans), marcada para os dias 21 e
22 de agosto próximo em Belo Horizonte, que terá como tema: “Comida de
verdade no Campo e na Cidade: por direitos e soberania alimentar”. De
Poços sairão 14 delegados para representar a região no evento na
capital.
As
discussões em Poços de Caldas abrangem 50 municípios do sul de Minas e o
objetivo principal foi conhecer a realidade de cada um, garantindo a
discussão sobre segurança alimentar com viés a tomada de consciência e
estímulo à participação ativa da sociedade civil.
O
encontro foi organizado pela Secretaria Municipal de Promoção Social e
contou com a participação de representantes do governo do estado, como o
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), as
secretarias de Desenvolvimento Social (Sedese) e de Desenvolvimento
Agrário e da Empresa Mineira de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Emater).
Lúcia
Elena Santos, secretária de Promoção Social de Poços de Caldas,
informou que a segurança alimentar é tratada no município como política
de Estado. Para ela, a região não apresenta traços evidentes de extrema
miséria, porém, “com implantação do Cadastro Único “nós, apesar de
termos alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), identificamos
bolsões de pobreza”, ressaltou.
A
secretária estima que atualmente em Poços, 70% dos produtos do Programa
de Aquisição de Alimentos (PAA) são da agricultura familiar, produzidos
por 90 propriedades rurais cadastradas pelo município. A secretária,
comenta ainda, que os produtos têm qualidade e são distribuídos à
entidades assistenciais e, também, à Santa Casa local.
Fonte: PMPC